Coluna do Colaborador

 A esperança venceu o medo: o supremo avançou mais uma vez.

O mês de abril entrará para a história da população afro-brasileira e para aqueles que clamam por justiça e igualdade.

 O Supremo Tribunal Federal, em mais uma decisão histórica considerou constitucionais as reservas de vagas para negros e índios em universidades públicas, as cotas raciais. Foram décadas de intensos debates, houve aquele quem defendeu as reservas de vagas assim como também os contrários ao projeto.Infelizmente a mídia conservadora não cumpriu o seu papel de ser imparcial a causa, e sim, tomou lado de um lado da causa. Pena.O supremo foi soberano em seu entendimento. A lei não poderia ser igual para com aqueles que vivem em desigualdade, tem que haver mecanismo para que esses sejam treinados para viver em pé de igualdade com os demais. As cotas são mecanismo de inclusão, mas não são permanentes. Em vários outros países as experiências com as ações afirmativas tiveram bons resultados, mesmo os Estados Unidos onde hoje essas políticas não são mais feitas, os impactos sociais e econômicos foram positivos e veja que estamos falando de uma nação extremamente conservadora, mas, não hipócritas quando o assunto são as relações raciais. 
O povo brasileiro parece ter temor com o assunto, se diz um povo liberal, contudo reage de forma voraz quando as questões de dividir os privilégios e conhecimentos. Para sermos mais claros, não sabemos viver com as diversidades, somos falsos em negar uma divisão histórica entre negros, brancos e índios e as cotas foram muito importantes para falarmos o tipo de país que queremos deixar para outras gerações.
 Assunto: Os manifestos contrários às cotas foram bem recebidos, os argumentos contrários eram berrantes e chagavam a beira do ridículo. Vindo de pessoas altamente qualificadas nas áreas acadêmica, cultural e política, houve quem dizia que as cotas poderiam criar conflitos dentro das universidades ou ate mesmo uma guerra civil, algo inimaginável para nossa cultura. Houve uma advogada que comparou as cotas como tribunal racial.  Pergunta: essas pessoas estão qualificadas em falar em nosso nome? 
O brasileiro precisa admitir que é  preconceituoso sim e que não está preparado para outras ideias novas, fato esse que assusta de primeiro pela simples falta de informação. 
As cotas, não são uma unanimidade em ambos os grupos envolvidos, até mesmo o sistema no seu processo de seleção tem seus erros, mas, nada que as desqualificas, trata-se de falhas humanas que com o tempo poderão ser corrigidas. 
Os favoráveis as cotas não precisam ser exatamente negros ou brancos, precisam ter olhos singelos não corrompidos por uma falsa classe dominante que com o passar de cinco séculos não aceitam quebrar o ciclo vicioso da dominação e divisão de privilégios. Persisto em dizer que as cotas raciais acabariam com uma história tão “bela” e rica como a nossa miscigenação. Ninguém a favor das cotas nega que somos um povo mestiço, somente não consegue impedir as desigualdades entre negros, brancos e índios.
 O estado brasileiro deve muito mais a população negra, as cotas são apenas o inicio dessa reparação. Vale a pena lembrar que as cotas nunca serão eternas, até lá da para reparar outro fosso: a educação pública. Segundo o IBGE, levaria 30 anos para a educação tornar-se uma educação de qualidade, conforme nós queremos. Pesquisas de universidades apontam o bom desempenho dos cotistas e em sua maioria oriundo da rede publica de ensino, ou seja, a escola pública tem salvação. 
O artigo agradece a todos intelectuais, artistas e outros movimentos sociais que fingem em falar em nome do povo sem o mesmo nunca ser chamado para o debate.

São esses:

Ali Kamel__ Deve estar de traumatizado com sua terceira derrota.

Yvonne Maggie__insegura, falsa e manipuladora.

Demétrio Magnoli___ Arrogante, não gosta de ser contrariado.

Roberto Militão___ O capitão-do-mato

José Carlos Miranda___ O bobo da corte e coadjuvante de capitão-do-mato

Roberta Fragoso___ A vitima complexada, visa as cotas como um modelo importado dos Estados Unidos, sempre era perseguida. Coitada.

Paulo Kremer ___Representante da KKK no Brasil.

E os demais demagogos que nunca escolheram o caminho do debate e sempre se preocuparam de chamar de racistas ou racialistas os defensores das cotas.

Por Fabio nogueira Militante da Educafro

E-mail fabionogueira95@yahoo.com.br

A UERJ foi à primeira universidade a aplicar o sistema, com uma lei estadual ferindo autonomia universitária, logo após veio a UNB de Brasília e mais adiante cento e sessenta universidades já adotaram alguma forma de cota. Se o projeto fosse tão perigoso por que outras universidades adotariam o sistema?

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A cor da elite
Cristovam Buarque*

Anos atrás, visitando o campus da Universidade de Brasília (UnB) com uma professora norte-americana, perguntei qual a diferença da paisagem arquitetônica do nosso campus para um campus nos EUA. Esperei que dissesse: “São parecidos.”

Mas, depois de olhar ao redor, ela disse: “Não têm negros.”

Respondi que no Brasil, como também nos EUA, os negros não têm boas escolas na educação de base.

Ela perguntou: “Por que não adotam cota para negros, como nos EUA?”

Na próxima semana, o Brasil completará 124 anos da abolição sem ter embaixadores negros. Atualmente há no Congresso Nacional apenas um senador negro e 43 deputados federais que assumiram serem afrodescendentes; temos apenas 2% de médicos, 10% de engenheiros e 1% de professores universitários que podem ser considerados negros. Os Estados Unidos já elegeram um presidente negro, mas o Brasil dificilmente terá um presidente negro nas próximas décadas.

Na semana passada, depois de nove anos de adotadas pela UnB, as cotas raciais foram reconhecidas como legais pelo STF. Nesse período, três mil alunos foram admitidos pela cota racial na UnB e mil concluíram seus cursos, graças ao ingresso usando as cotas. Todos os estudos mostram que esses alunos tiveram um desempenho, no mínimo, equivalente à média dos demais alunos. Isso se explica porque todos os alunos beneficiados pelas cotas são necessariamente aprovados no vestibular.

Apesar disso, por quase 20 anos, um intenso debate vem sendo feito entre os que são a favor e os que são contrários a esse sistema, porque até hoje não houve entendimento correto do instituto das cotas raciais e seu propósito, nem entre os favoráveis, nem entre os opositores.

Os opositores dizem, com razão, que este é um “jeitinho” equivocado, porque a verdadeira solução para resolver a desigualdade racial na universidade seria uma educação de base de qualidade para todos. Realmente a maneira correta de resolver esse problema é a educação de base com qualidade e igual para todos. Temos bons jogadores de futebol negros porque a bola é redonda para todos, mas nossas escolas são redondas apenas para os poucos que têm renda para cursar uma boa escola no ensino fundamental e no ensino médio.

Mas para fazer todas nossas escolas redondas, com qualidade, e dar resultado na mudança da cor da cara da elite serão necessários 20 anos. Isso se nós estivéssemos fazendo hoje o nosso dever de casa para mudar a educação. E não estamos.

Tanto os que são contrários às cotas raciais quanto aqueles favoráveis enfocam o assunto pelo lado individualista de oferecer uma escada social a um jovem negro. Continuam pensando que as cotas visam a beneficiar o aluno que obtém a vaga. Não percebem o papel da cota racial como o caminho para o Brasil apresentar com orgulho uma sociedade com elite tão multirracial quanto seu povo.

A cota social beneficia o aluno, a cota racial beneficia o Brasil, possibilitando o ingresso de jovens negros na carreira profissional de nível superior. Certamente jovens escolhidos entre aqueles de classe média, que concluíram o ensino médio e passaram no vestibular porque foram bem preparados em uma boa escola, portanto provavelmente não pobres. Serão pessoalmente beneficiados, mas prestarão um serviço patriótico ao ajudarem, pelo estudo, a mudar a cor da cara da elite brasileira.

A cota racial para a universidade nada tem a ver com a cota social. Esta atenderia jovens pobres para compensá-los pelo que lhes negamos na infância. É um benefício justo; a cota racial não é um assunto de justiça, é um assunto de dignidade nacional; não é social, é patriótica.

Os que lutam pela cota racial nas universidades não lutam pela erradicação do analfabetismo entre adultos negros, nem para que os negros pobres tenham escolas com a mesma qualidade dos ricos brancos. E aqueles que defendem as cotas sociais no lugar das raciais não defendem cotas sociais no ensino fundamental e médio, nos colégios federais e mesmo nas escolas particulares de qualidade. Esta sim seria cota social.

A cota social na educação de base nunca atraiu os defensores da cota racial nem aqueles que se opõem a ela e que usam a ideia de social contra a de racial. Os que defendem cotas sociais para as universidades, em vez das cotas raciais, provavelmente ficarão contra as cotas sociais nas boas escolas da educação de base, obrigando as escolas caras a receberem alunos pobres, sem mensalidade ou com uma bolsa do tipo Prouni.
*Senador (PDT-DF). Publicado originalmente no saite Espaço Vital, em 08.05.2012.
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COTAS ÉTNICAS: SUCESSO ACADÊMICO E 

                                       DE INTEGRAÇÃO


Por: Frei David Santos OFM

(Frade Franciscano)

Mais de 1600 instituições superiores de ensino particular já adotaram cotas para negros através do ProUni. Os cotistas estão com média acadêmica superior aos que pagam suas mensalidades! A Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI 3330, em julgamento no STF, vai revelar esses dados de sucesso. Por que este grande sucesso? E a imprensa, por que não dá espaço para debater os motivos desta vitória inesperada?

Nas universidades públicas não é diferente. No julgamento no STF da ADPF 186 e do Recurso Extraordinário 597.285, contra a inclusão de critérios étnico-raciais, vamos provar que na UnB, UFRGS e em mais de 180 instituições superiores públicas que já adotam cotas para negros, brancos pobres e indígenas, estes, os cotistas, estão atingindo médias acadêmicas superiores aos eternos privilegiados da classe média, que podem pagar escolas e cursinhos caros!

Com as COTAS estimamos que, em 5 anos, foram incluídos mais negros/as nas universidades brasileiras do que nos 500 anos anteriores! No vestibular entram com notas baixas e, após um ano, tendo acesso à mesma estrutura educacional, os cotistas estão dando um belo show! Há cota para entrada, entretanto eles provam que não precisam de cotas para a saída! Com esforço próprio e mérito justo eles estão entre os melhores! Todo o Brasil é beneficiado com esta vitória!

Há o racismo institucional do Estado Brasileiro que precisa ser refletido e enfrentado. Vejam o texto no site www.educafro.org.br “Os sete atos oficiais que decretaram a marginalização do povo negro no Brasil”. As instituições particulares não ficam para trás, infelizmente. Vejam, por exemplo, a pesquisa do Instituto Ethos sobre “As 500 maiores empresas do Brasil e a inclusão”. Os dados são vergonhosos para uma nação tão fantástica como a nossa! Brancos e negros iremos dar as mãos e iremos mudar esta realidade!

O Partido DEM, que abre processos contra a terra dos Quilombolas e as cotas de justiça para os negros ingressarem nas universidades, atirou no que viu e está acertando no que não viu: no sistema injusto e arcaico chamado de “vestibular”. O FIM do atual modelo ultrapassado – esse é um dos principais serviços que a luta das cotas deixará como contribuição à fase “pós-cotas” na qual muito em breve entraremos. É preciso se rebelar contra o vestibular que é uma  irresponsabilidade acadêmica dos conselhos universitários acomodados!

Um exemplo está na primeira pesquisa de desempenho acadêmico da UnB com os cotistas, na época concluintes da primeira turma: atingiram média acadêmica quase 30% acima dos “não-cotistas”! Por que a imprensa não informa estes dados positivos à sociedade?

As universidades que adotam cotas, após pressão da sociedade, estão apenas colocando em prática o artigo 3º da nossa Constituição: construir, garantir, erradicar, promover são linguagens verbais que indicam ação, movimento, um compromisso, um fazer! A Carta Magna exige postura corajosa dos que ocupam cargos de comando. Interpretar a Constituição usando-a contra as políticas que buscam a igualdade pode ser um vício de lugar social ou de insensibilidade jurídica. 

O que explica este esplêndido desempenho dos cotistas? O Professor Michael J. Sandel, da mais importante universidade do mundo, HARVARD, em seu livro “JUSTICE” explica que o sucesso vem da capacidade destes jovens negros e brancos pobres em aproveitar com entusiasmo as oportunidades conquistadas, aqui, no nosso caso brasileiro, representadas pelas referidas COTAS, conquistadas pelo movimento negro e disponibilizadas para todos!

As universidades públicas, com seus “conselhos universitários” preguiçosos ou perversos, conscientemente não querem mudar seus métodos de seleção, por comodismo ou “compromisso de classe”, e selecionam mal. A isto SANDEL chama de “meritocracia injusta”. É a atitude irresponsável que consiste em fechar os olhos para a realidade e, de maneira mentirosa, afirmar que o vestibular dá oportunidade igual a todos e seleciona os melhores. Isto é hipocrisia! Este erro consciente fez surgir a revolução silenciosa das cotas, que hoje é vitoriosa! 

O vestibular seleciona os já selecionados: os que têm dinheiro no bolso para fugir do sistema público de ensino fundamental e médio e não precisam trabalhar e estudar ao mesmo tempo! Em suma, o vestibular é a principal engrenagem, hoje, que perpetua a exclusão. A USP, UNESP, UNICAMP e grande parte das universidades públicas insistem na aplicação da meritocracia injusta. Por quê? A quem interessa? 

A justiça se aproximará do seu ideal quando definirmos as cotas de outra forma: que a percentagem máxima de ingressos de alunos provenientes da rede particular de ensino seja a mesma dos que terminam o ensino médio: 12 por cento. Com isso, automaticamente definiremos que 88% das vagas seriam destinadas aos alunos da rede pública! Esta atitude irá revolucionar a rede pública e a melhora será fruto de uma pressão dos alunos estimulados pelo querer aprender e confiantes no seu futuro! Os alunos verão que as boas universidades públicas gratuitas estão a um passo de seus esforços e a seleção será mais justa, gerará mais credibilidade nos pobres. Falta coragem política aos governantes estaduais e federais para mexerem neste feudo: vestibular e vagas universitárias...

O movimento bonito e novo da luta pelas cotas está dando eficácia ao princípio constitucional chamado de IGUALDADE MATERIAL, jogando no lixo a igualdade preocupada apenas com o formal.

A afirmação do DEM, na ADPF 186, a respeito de que ...“não se pode responsabilizar as gerações presentes por erros cometidos no passado”...  largamente questionada por SANDEL, pode perfeitamente ser destruída com um simples argumento: poder-se-á, então, eternizar as consequências dos "erros" do passado??? Com exemplos contundentes SANDEL nos alerta sobre o nosso compromisso com o ontem, o hoje e o amanhã. A visão de Sandel é revolucionária! Assim que a juventude brasileira descobrir Sandel, vai reencontrar o sentido de lutar por um mundo melhor! Ele é o “Francisco de Assis” que escolheu como espaço de atuação o mundo acadêmico! É por este motivo que, por onde passa, arrebata multidões! 

Frei David Santos OFM
 (11) 6173 3341 cel Claro
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 Visite o site:   www.educafro.org.br
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  AUSÊNCIA DO DEBATE

Em virtude de vários tabus, o Brasil peca muito ao fazer silêncio sobre alguns assuntos que de uma maneira ou outra fazem parte de nossas vidas.
Em uma decisão inédita, o STF (Supremo Tribunal Federal) deu como ganho o aborto para fetos sem cérebros ou parte deles. Independente de quem ganhou, o debate sobre o assunto foi muito escasso. Não houve como desenvolvê-lo de modo democrático, já que vários pontos de vista são éticos, morais e religiosos. Principalmente o último. Isso é apenas uma amostra de como estamos imaturos para certos assuntos, como:
1)  A legalização da maconha: O que significa legalizar?  Por que somos tão tolerantes com o álcool e o tabaco? Pois os dois matam mais que a maconha, e sabemos que esta tem seu uso terapêutico .
2) O racismo: Somos um povo mestiço, porém são muitas as diferenças sociais entre brancos, negros e índios. Somos um país que a cada século e meio continua a eliminar milhões de índios e toda uma juventude negra por pessoas que deveriam nos proteger. Mas ainda assim eles existem e resistem.
Pessoas insistem em dizer que não existe racismo no Brasil, você acredita nessa conversa?  Ignoramos os fatos ou jogamos o problema para outras pessoas, alegando que nunca somos racistas e sim os outros.
3) Homossexualismo: Em nosso país não existe nenhuma lei que puna com rigor crime  de homofobia . Os conservadores acreditam que seria uma ameaça à raça humana a união civil de pessoas do mesmo sexo, e a família correria o risco de extinção. Uma mentira.
4) Intolerância religiosa: Dizem que religião não deve ser discutida, mas pode ser atacada principalmente ser for de matriz africana ou espírita. Quem segue essas duas, ou outra que não seja do agrado, muitas vezes é perseguido.
São quatro exemplos de como nossa sociedade ainda é conservadora, e não está apta ao debate honesto e franco. Quem perde com isso? Todos nós, sejamos contra ou favor. O debate nos ajudará a chegar num denominador comum. Não vale apenas calar a voz do outro, e somente pensar que sua opinião está correta. Ouvir outras vozes sempre será bem-vindo, pois nunca haverá uma verdade absoluta, mesmo em situações que não nos agradam.
O Supremo Tribunal Federal tomou a decisão que lhe cabia, não se deixou influenciar pelo lado eclesiástico. Nesses momentos sempre surgem aqueles religiosos, em sua maioria não praticantes ou hipócritas, achando-se sempre do lado do bem. Acreditam que os favoráveis ao aborto ou qualquer opinião contrária à deles estão errados, a ponto de os chamarem de assassinos. Aquele que é a favor da legalização da maconha é chamado de maconheiro, ou aquele que é defensor das cotas raciais é considerado racista. Todos esses exemplos revelam o quanto somos ignorantes em determinados assuntos. A cura para isso tudo se chama EDUCAÇÃO.
Em entrevista para uma rede de TV, a ex-candidata a presidente Marina Silva, foi questionada sobre temas considerados polêmicos. Ela respondeu que era contra alguns temas, mas, sabiamente, Marina disse que era dever dela ouvir outras pessoas favoráveis a tais assuntos, deixando assim aberto o diálogo ou debate.
Oxalá que um dia todos nós passemos a nos respeitar mesmo com nossas diferenças.
(*) Fabio Nogueira é coordenador de pré–vestibular comunitário e militante da Educafro. Fonte
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"Raça Humana" O documentário


Por: Frei David Santos OFM

O País da miscigenação se vê com uma questão espinhosa: as cotas raciais nas universidades. Para falar sobre um assunto considerado tabu, o documentário "Raça Humana" ouve alunos -- cotistas e não-cotistas, professores, movimentos organizados e partidos políticos. Aos poucos, questões seculares e mal-resolvidas da história do Brasil ressurgem, tendo como pano de fundo a discussão das cotas. "Raça Humana" foi vencedor da categoria Documentário, na 32ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, em 2010. Esclarecendo que, todos os diretos autorais pertencem a TV Câmara.
Obs: veja o abraço que a Família Educafro deu no STF.  Vamos relembrá-lo?

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