14 de abril de 2012

Ameaças de rede racista criminosa paralisa aulas na UnB

Por: Redação do Afropress 


BrasíliaAs ameaças do bando racista e neonazista, que segundo a Polícia Federal tem ligações com o ex-estudante Marcelo Valle Silveira Mello e com o empresário Emerson Eduardo Rodrigues – presos em Curitiba, desde o dia 22 do mês passado – provocaram a paralisação das aulas em pelo menos cinco Departamentos da Universidade de Brasília (UnB), nessa sexta-feira (13/abril).
A ameaça da explosão de uma bomba nas dependências da instituição, fez com que a Reitoria da UnB acionasse as Polícias Civil, Militar e Federal. Uma equipe do Bope fez uma ronda preventiva pela manhã no Instituto Central de Ciências (ICC), porém, nada foi encontrado. Policiais federais permanecem no campus à paisana.
Silveira Mello é o mesmo que, além de ameaças de morte aos jornalistas de Afropress, manteve por, pelo menos três anos, ataques sistemáticos ao veículo, desencadeando uma campanha terrorista que foi denunciada nacional e internacionalmente. Ele já tem condenação por fazer proselitismo racista na Rede Mundial de Computadores.
Segundo o advogado Renato Borges Rezende, que acompanhou voluntariamente o caso representando a ONG ABC sem Racismo, o ex-estudante lidera uma rede criminosa que prega a morte de negros, judeus e nordestinos. ”É preciso que a Polícia Federal desbarate essa gangue criminosa que não pode ficar livre, nem atuar à vontade como vinha fazendo em pleno Estado Democrático de Direito”, afirmou.
A Polícia encontrou R$ 500 mil na conta de Silveira Mello e está investigando a origem do dinheiro. Uma das hipóteses é que seja fruto da doação de simpatizantes.
Os presos também teriam, de acordo com a Polícia, apoiado a ação de Wellington Menezes de Oliveira que, em abril de 2011, atirou em alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio, matando doze crianças e ferindo outras dez. Os dois contaram que teriam sido procurados pelo assassino para orientá-lo sobre como proceder na ação criminosa.
Aulas suspensas
Professores de pelo menos cinco Departamentos decidiram suspender aulas por causa das mensagens com alerta de que haveria um ataque à Universidade.
Preocupada, a Reitoria acionou as Polícias Militar, Civil e Federal e uma equipe do Bope fez uma ronda preventiva pela manhã no Instituto Central de Ciências (ICC), sem nada encontrar. Os policiais federais permaneceram durante todo o dia à paisana no campus.
Os primeiros a serem dispensados foram os alunos dos cursos de Administração, Psicologia, Sociologia, Comunicação e Ciência Social. Os funcionários do Departamento de Psicologia também suspenderam os atendimentos.
“Felizmente hoje eu não tenho aula, mas tenho compromisso na universidade e estou receosa. O centro acadêmico do curso de Ciência Sociais foi fechado desde ontem [quinta] por medo”, disse uma estaudante que não quis se identificar.
Rede criminosa
Segundo a Polícia, mesmo depois da prisão em Curitiba no mês passado, sob a acusação de incitarem a violência contra negros, homossexuais, mulheres, nordestinos e judeus na Internet e de publicarem ameaças contra alunos da UnB, mensagens de violência contra estudantes da instituição continuaram sendo postadas.
Nota oficial
Em Nota Oficial a Reitoria da Universidade informou que a vigilância no campus Darcy Ribeiro foi reforçada.
“Contactadas pela Administração Superior, as forças de segurança enviaram equipes para o campus, realizaram detalhada varredura e não encontraram nenhum indício de perigo. Como precaução, no entanto, durante todo o dia de hoje o policiamento foi reforçado na UnB e um grupo da Reitoria está destacado para acompanhar o caso. O reitor pede a todos que não alimentem boatos, informem movimentações suspeitas para os telefones abaixo e repudia ataques contra o ambiente plural, produtivo e democrático que é a UnB”, afirmou João Batista de Sousa, o reitor em exercício da Universidade.
Fonte
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12 de abril de 2012

Aprovado na Câmara projeto que amplia provas e dobra multa da Lei Seca

Brasília -  A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira em votação simbólica, por unanimidade, o projeto de lei apresentado pelo deputado Hugo Leal (PSC-RJ), que amplia o número de provas que podem ser usadas para constatar o estado de embriaguez do motorista condutor de veículo. A medida visa a aperfeiçoar a chamada Lei Seca, que trata da punição de motoristas que dirigem sob efeito de determinado nível de álcool no sangue.

O texto aprovado estabelece que podem ser usadas, para constar a embriaguez, provas testemunhais, exame clínico, imagens e gravações em vídeos. Pela lei atual, só podem ser aceitas como provas o teste do bafômetro e o exame de sangue. Ele também dobra a multa de quem dirigir sob efeito de álcool ou outras drogas que causam dependência. O valor da multa para quem dirigir sob influência de álcool, que hoje é R$ 957,70, passa para R$ 1.915,40.

Até que enfim uma boa notícia. Mas, será que isso impedirá nossos motoristas de dirigirem bêbados causando mortes e/ ou acidentes de trânsito? 
A atitude de conscientização deve vir de cada um. Não só em relação ao uso do álcool. Mas, também em relação ao uso de aparelhos de celulares ao volante e a de que bebês e animais devem ficar no banco traseiro do carro com cadeirinha e proteção adequada.
Os motoristas devem sempre regulamentar sua situação no DETRAN e fazer exames de vista periodicamente. Além, de fazerem check-up em seus carros.
Os usuários de moto devem estar em dia com o DETRAN e usarem equipamentos de segurança adequados. E também, fazerem vistorias em sua moto periodicamente.

Respeito é obrigação de todos. E no trânsito, ele deve ser dobrado.

A Equipe do Informativo EDR
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